segunda-feira, 6 de julho de 2009

Projeto Gecop - Grupo de Expressão Cultural Operário‏

Com objetivo de resgatar e desenvolver a cultura de nosso município, assim como fazer com que alunos e professores se integrassem buscando desenvolver a arte e a cultura dentro do Projeto Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental São José Operário, professores e a direção da escola reuniram-se no início do ano de 1995 para a criação de um grupo que iria trabalhar os referidos aspectos. Foi, então, criado o GRUPO DE EXPRESSÃO CULTURAL OPERÁRIO- GECOP.

No dia 31 de março de 1995, sob a orientação da Direção: Maria Izabel Lobo de Carvalho (Diretora) Paulo Severino de Melo Lira e Antonia Eufátima Lobo de Carvalho (Vice- Diretores ), a liderança dos professores Antonio Ferreira da Cunha e Renilda dos Santos Rocha e a colaboração dos demais professores e funcionários da escola, iniciaram-se as inscrições de alunos ( no total de 136) os quais participavam de ensaios de dança, teatro e música.

A primeira apresentação do “grupo de dança” foi no dia 22 de agosto de 1995, num concurso de “danças folclóricas” realizado no município, tendo consagrado-se o vencedor.

No dia 12 de outubro, do mesmo ano, apresentou-se na festa do “Dia da Criança” realizada na própria escola, com apresentações de peça teatral e danças folclóricas.

No decorrer dos anos seguintes, a dança começou a se destacar dentro das demais atividades do grupo, onde foi formado o seu próprio conjunto musical com instrumentos rústicos e originais. Desde então tem sido convidado a participar de eventos culturais realizados neste e em outros municípios paraenses.

No ano de1998, participou do “Arrastão Cultural”, projeto cultural promovido pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará. Na eliminatória realizada em São Miguel do Guamá (Projeto “Afluente”) apresentou a “Dança da Mandioca” a qual foi escolhida para representar o município na Segunda etapa do projeto (“Projeto Preamar”) realizado na cidade de Paragominas, onde participaram 12 municípios paraenses e a “Dança da Mandioca”, expressão folclórica criada pelo próprio grupo, conquistou o primeiro lugar e, hoje, juntamente com a “Dança Guamá” representa o que há de mais original na arte guamaense.

Atualmente o GECOP, mantém alunos que participam do “grupo de danças folclóricas e de rua”, “grupo teatral”, o grupo de artes marciais (karatê) e o “grupo musical” (flauta doce, violão), que vem crescendo e conquistando espaço, já com várias apresentações.

7 comentários:

  1. Realmente muito belo porém falta mais apoio

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  2. Olá todos vc's que fazem parte desse maravilhoso grupo de educadores,dirigentes e funcionários em geral da E.M.E.F.SÃO JOSÉ OERÁRIO,eu os parabeniso por toda a luta que enfrentam todos os dias para tentar fazer do futuro de São Miguel do Guamá uma nova era,de pessoas educadas e com visão de um futuro melhor...

    Aos professores Antonio Ferreira,Renilda Rocha,Luís Carlos,[...],os quais foram meus mestres ao cursar a 7ª série do fundamental(2003),meus sinceros agradecimentos e meus pedidos de desculpas por todas as minhas "traquinagens"...

    Sou Lucky Wilk Feitosa,moro atualmente no oeste do Pará,Monte Alegre,pra ser mais exato...



    A todos meus parabenz e muito obrigado...

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  3. Fico feliz em saber que o grupo GECOP ainda continua ativo. Sinto saudades dessa época, pois fui umas das primeiras dançarinas do grupo e só tenho que aplaudir de pé essa grande vitória,pois manter um grupo de danças sem patrocinio é uma vitória....PARABÉNS!!!!!!!!
    Luciene Sodré.

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  4. Parabéns por todo o trabalho desenvolvido ao prof.Assis no teatro da escola.

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  5. vocês do operario são nota 1000

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  6. sou fã dessa escola !

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Histórico da Escola São José Operário

A Escola São José Operário, surgiu no ano de 1964, porque naquela época tinha um grupo de Operários chamado de circulo operário, uma associação que funcionava ao lado da Igreja matriz e os filhos dos operários teriam escola para estudar.

O presidente da Associação o senhor Joaquim Egidio Nunes, o Padre Ângelo Maria de Bernard, o Pároco da Igreja Católica, resolveram fundar uma escola, que viesse atender os filhos dos operários, e se deu em 05 de março do ano de 1965 por todos os circulistas, assumindo a escola por 12 anos.

Logo o interventor do Estado Jarbas passarinho com o presidente da Associação o Senhor Joaquim Nunes e o representante da Igreja pensaram que para isso acontecer era preciso ter uma pessoa para assumir a direção, logo convidaram a senhora Eutímia Gomes que fizesse o concurso do Estado como ouvinte, e como era uma pessoa capacitada para o cargo, veio assumir a escola.

Dona Eutímia Gomes fazia de tudo, diretora, professora e servente.

No ano de 1966, a senhora Elza Peixoto assumir o cargo de professora por seis meses, com sua saída, a senhora Meire assumiu a vaga de professora por alguns anos.

A escola funcionava no prédio de uma usina de arroz na BR010, hoje funciona as lojas Radisco e Marilar.

A Escola tinha como serventes a senhora Antonia, Maria do Cassiano, Liberato e sua esposa e ainda o senhor Apolônio Miranda que não media esforços para ajudar aquele estabelecimento de ensino, naquela época haviam alguns problemas, como água e os funcionários dedicavam-se com afinco em suas tarefas.

A primeira turma era formada por 58 alunos e funcionava no período matutino, no ano seguinte a turma aumentou para 70 alunos e seus boletins eram feitos de papel sem pauta.

A escola funcionou até nos anos de 1975. Passando para o bairro Perpétuo Socorro.

As palavras da professora Eutímia:

Os professores naquela época trabalhavam as letras, sílabas, palavras, frases e textos, hoje percebe uma diferença no ensino-aprendizagem.

Agora, para que a Educação aconteça é preciso que os educadores sejam comprometidos com a profissão escolhida, porque é tarefa difícil, mas gratificante.