sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FESTA JUNINA DÁ LUCRO E RESULTADO.

Um frizzer, uma biblioteca de fino trato é o que causou a apuração da quermesse junina da Escola São José Operário no dia 30 de Junho de 2011. com uma arrecadação de quase R$ 4.500,00, a direção e mais o conselho escolar decidiram por contemplar a comunidade escolar com essas duas coisas. O primeiro vem dar suporte na conservação dos alimentos que servem como merenda, uma vez que, como "a escola é grande, grande também é a quantidade de produtos que vem pra cá e como a maioria são de conservação, se faz necessário um frizzer para quarda-lo", disse a diretora Cristiana. O segundo vem atender as reinvidicações da comunidade escolar. Organizar a biblioteca de forma que quem visite, sinta-se confortável. A nova biblioteca que agora recebe o nome do primeiro funcionário que trabalhou nela, Jerson Nunes, além de refrigerada ganhou stands novas, mesas e cadeira todas pintadas, piso lajotado e forro em PVC. O espaço agora ficou uma delícia e é um convite para quem, principalmente, tem preguiça de ler.

Histórico da Escola São José Operário

A Escola São José Operário, surgiu no ano de 1964, porque naquela época tinha um grupo de Operários chamado de circulo operário, uma associação que funcionava ao lado da Igreja matriz e os filhos dos operários teriam escola para estudar.

O presidente da Associação o senhor Joaquim Egidio Nunes, o Padre Ângelo Maria de Bernard, o Pároco da Igreja Católica, resolveram fundar uma escola, que viesse atender os filhos dos operários, e se deu em 05 de março do ano de 1965 por todos os circulistas, assumindo a escola por 12 anos.

Logo o interventor do Estado Jarbas passarinho com o presidente da Associação o Senhor Joaquim Nunes e o representante da Igreja pensaram que para isso acontecer era preciso ter uma pessoa para assumir a direção, logo convidaram a senhora Eutímia Gomes que fizesse o concurso do Estado como ouvinte, e como era uma pessoa capacitada para o cargo, veio assumir a escola.

Dona Eutímia Gomes fazia de tudo, diretora, professora e servente.

No ano de 1966, a senhora Elza Peixoto assumir o cargo de professora por seis meses, com sua saída, a senhora Meire assumiu a vaga de professora por alguns anos.

A escola funcionava no prédio de uma usina de arroz na BR010, hoje funciona as lojas Radisco e Marilar.

A Escola tinha como serventes a senhora Antonia, Maria do Cassiano, Liberato e sua esposa e ainda o senhor Apolônio Miranda que não media esforços para ajudar aquele estabelecimento de ensino, naquela época haviam alguns problemas, como água e os funcionários dedicavam-se com afinco em suas tarefas.

A primeira turma era formada por 58 alunos e funcionava no período matutino, no ano seguinte a turma aumentou para 70 alunos e seus boletins eram feitos de papel sem pauta.

A escola funcionou até nos anos de 1975. Passando para o bairro Perpétuo Socorro.

As palavras da professora Eutímia:

Os professores naquela época trabalhavam as letras, sílabas, palavras, frases e textos, hoje percebe uma diferença no ensino-aprendizagem.

Agora, para que a Educação aconteça é preciso que os educadores sejam comprometidos com a profissão escolhida, porque é tarefa difícil, mas gratificante.